Ultimamente venho me conhecendo muito
e o que faz parte de mim prevalece
imutável
mais forte
o que era sombra findou no seu externo
estou me filtrando e vejo
tantas e várias se desvaindo
o muito fica
não porque quer ficar...
o muito é sombra interna
kS - 17-8-08
domingo, 17 de agosto de 2008
Ininterrupto
Me vem à cabeça o final
"como o dia que sempre nasce..."
ininterrupto
mal qual o início?
Para onde foi minha inspiração de
nove meses atrás?
vai nascer...
tempo de uma vida na vida
escrevo com as pernas pro alto
quero olhar pra cima
ver o céu de minha mente
com suas estrelas...
por detrás deste cru e insensível
teto de concreto
fecho os olhos e as estrelas sorriem
vejo com os olhos d'alma
ela tem os seus próprios
e continuo vendo
mas n consigo no seu inverso
o que acontece?
isso acontece...
como o dia que sempre nasce...
ininterrupto
kS - 17-8-08
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
-Seja preciso consigo mesmo-
Enquanto o medo prevalece sobre a coragem
é só pânico o que se mantém
nem um pouco à vontade...
E quando o segredo é o que permanece
o secreto é só o que se tem
Mas
a vontade
quando posta em liberdade
de expressar-se
na natureza própria da verdade
de querer ser o que se é
desabrocha-se em pura ação
no desenrrolar da alegria diária
de uma total conspirAção
para que esta felicidade total
se realize em profundidade
numa satisfação geral
entre si, o universo, o real...
e a sua própria indentidade
uF 14-8-08
Enquanto o medo prevalece sobre a coragem
é só pânico o que se mantém
nem um pouco à vontade...
E quando o segredo é o que permanece
o secreto é só o que se tem
Mas
a vontade
quando posta em liberdade
de expressar-se
na natureza própria da verdade
de querer ser o que se é
desabrocha-se em pura ação
no desenrrolar da alegria diária
de uma total conspirAção
para que esta felicidade total
se realize em profundidade
numa satisfação geral
entre si, o universo, o real...
e a sua própria indentidade
uF 14-8-08
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Quero lavar a alma!
São quase 10hs da manhã...
Quero lavar a alma. Como se lava a alma? Penso que éh com as próprias lágrimas. Água e sal. Preciso lavar minha alma. Estou a carregar um turbilhão de coisas que preciso me desfazer, não me servem, incompatibilidade pressentida, mas não ouvida! Preciso jogar ao léu, depois novos ares. E enqto penso nisso, o sol esquenta meu braço direito e o bus segue seu percurso e paro para observar o mundo lá fora dando uma pausa na escrita, tantos transeuntes, miscigenação que admiro. Tantos problemas, angústias que noto em olhares que entregam. Não vejo ninguém lendo, fico triste, só pessoas olhando em seus relógios, todas... quase uma sincronia criada. Que vontade de descer e sentar num banco, me entregar ao sol por completa e acender um inimigo. Preciso mudar minhas feições internas... enqto viajo nesse pensamento, noto uma senhora negra bem bonitinha sentada num dos bancos do outro lado do corredor, do meu lado esquerdo a observar-me! Me olha com insistência e ela veste azul, toda de azul, conjunto azul, não tenho dúvidas que gostas desta cor. Penso no que ela poderia estar pensando, imagino vários pensamentos. Mas, acabo voltando a mim e enqto passo pela praia de Botafogo, vejo o Pão de Açucar e penso que não conheci ainda, aindA!! Mas, conheci o Cristo, num final de tarde nublado, tão nublado que não vi sua face! Agora vejo árvores, muitas, me alegram, ela é explendidamente perfeita! Estou começando a vida novamente e em cada curva que o bus faz é uma curva dentro de meus pensamentos... muitos! Estou em outro estado, mas neste pretendo ficar, me vi aqui num relance de questão de segundos numa tarde do ano de 1987 qdo morava em Sampa, estranho tudo isso! E AquI estou!
... Pouco tempo depois.
Eu e meus pensamentos estamos sentados numa cervejaria no centro da cidade chamada "Devassa". Aonde eu chegarei com meus pensamentos, com esses escritos? No meu mais profundo Eu? Nos meus Eus talvez? Já estou nele!
Começei a ler Clarice, tirando o Deus dela que não éh o mesmo que o meu, tivemos vestígios semelhantes. Quero citar depois as estrófes que sutilmente abalaram-me!
...
Abro o livro "Água Viva" e já na primeira página a palavra "Desconhecido" me assusta! Na contra capa outra "avessa". Senti sua viscerabilidade profundamente intensa. Senti um certo medo misturado com euforia e continuando a ler me perdi em seus devaneios, semelhantemente a mesma forma de monólogo d'alma... de perguntar-se e se auto-responder. E lendo-a sinto que Cecília sente ciúmes, um certo abandono, por que penso isso? Que pensamento estranho esse? Sou muito almática, tudo que acontece principalmente diferente ao trivial associo como "um sinal".
Ontem tive uma idéia, no meu instante derradeiro de ausência de carinho almático, me veio a idéia de um Doc., sobre "aluguel de carinho" em seus vários contextos. Meu Deus, onde chegamos? Alugar carinho!
Sentada aqui, em meio aos ruídos da vida urbana central diurna, buzinas, pessoas conversando à mesa ao lado, motos, um som agradável quebra o ambiente, jazz. Prefiro blues, mas aceito de bom grado. Quero criar, preciso começar a roteirizar minhas idéias, mas antes preciso lavar a alma. Observo os transeuntes, gosto de observar as expressões dos andantes, as muitas e várias. Por um instante viajo no nada, no nada interno, fixo meu olhar numa planta que está à minha frente, tento não pensar em nada e entrego-me aos sons externos. Vejo-me um corpo almático em meio a estranhos, seres iguais a mim, mas estranhos. Sinto falta de alguma coisa, falta não, falta éh meio estranho, remete a sentir a ausência de alguma coisa, boa ou ruím, mas que por rotina estava ali, como um objeto que ficava certeiro em tal lugar e que não está mais. Sinto Saudades de alguma coisa que não sei o que éh. Como se já tivesse tido/vivido essa "coisa" e não estou tendo nesse momento. Nem eu me entendo as vezes! Pareço um ser em desvario a buscar respostas pra tudo, será que tudo tem respostas? Ih começou...
Mas o que seria almática? Essa palavra veio em meu pensamento e não quer mais sair. Nem sei se existe essa palavra, mas para mim existe! Me sinto uma estranha aqui no Rio em algumas vezes, sem minha família espiritual, mas sei que não estou sozinha, tenho outra alma comigo, sintonia viva! Sinto necessidade de conversas profundas, trivialidades já acontecem no meu dia-a-dia. Preciso de mais. Preciso divulgar a alma, necessito trocar impressões almáticas. O tempo passa tão ligeiro qdo estamos em processo almático. Preciso libertar-me de minhas próprias paredes, gosto de Portas. Minha exôtica e simples porta! Chega de portas marrons, brancas, beges e pretas. Viva as Portas! As diferentes!
Quero alma, alma, alma, sede de alma. O cotidiano é enfadonho por demais, quero o outro lado. O belo! O não objeto, o esquecido, o não lembrado, o "não" conhecido, o meu desconhecido! Tenho vagas lembranças dele neste hoje, eles se mesclam entre Idade Média e uma floresta imensa, sempre a mesma, e eu adentro-a... minha casa! Meu lugar. Quem éh minha alma?? Sei por que estou aqui? Não sei o que devo fazer! ...
Conversas ocas, trocas de idéias vazias na mesa ao lado. Guris a discutirem assuntos banais em torno de uma faculdade. Um gurizinho em meio aos transeuntes passa ao lado da mesa onde estou sentada, olha-me curioso nos olhos, desce o olhar...vê o caderno e os mesmos olhos sorriem pra mim. Garoto esperto... penso!
Pessoas apressadas, os únicos parados em pé são os guardas/vigias. Eles tb observam os transeuntes, com os seus pensamentos, mas observam... e eu observo-os a observarem e tento ler o que eles pensam! E enqto observo, noto que alguém da mesa ao lado está me observando. Correntes de observações. Penso no que eles talvez estão a pensar ao me ver a escrever freneticamente, sem parar e com lápis de bichinhos. Ah... não me interessa tb! E o jazz continua...
Preciso fazer o meu quadro da visão, aliás, preciso fazer tantas coisas que vou adiando, não estou almaticamente bem! Concluo... que éh isso que vem travando. Estou travada! Só os dedos e a mente a funcionar. Ontem, lavei os olhos.. e foi tão profundo que chegaram a reclamar, depois a alma agradeceu-os. Agradecimentos internos me interessam, me fazem bem!
Paro de escrever um pouco
.
Pelo menos com os dedos. Mas, eles não cansam, coçam! Tinha parado de escrever, mas aqui estou eu, num intervalo inexistente. Não consigo! Olho pro lápis de bichinhos, sorrio para ele. Ele entende... nos entendemos perfeitamente!! O seu rival éh a caneta. Prefiro grafitte. Auto-sustentável. Saudades de minha lapiseira verde! Comprarei outra lapiseira verde carioca.
Chamo o garçom, peço mais um chop e brindo com o desconhecido! Estou sozinha metaforicamente falando. Etu, Deus, meus devaneios. Não... não estou sozinha. Converso comigo mesma. Trocamos altas idéias! A ponta do lápis tá terminando, mas ainda dá p escrever. Enqto houver ponta, estará a seguir meus pensamentos e vou registrando-os. O Segredo é revirar a alma, não camuflá-la, assim éh viver para a Kuki! Vivo buscando o que eu nem sei ao certo, mas busco todos os dias... éh como se algo estivesse iminente, prestes..., mas passam se anos, dias e continuo a esperar o não idéia do que seja. Será que todo ser humano espera como eu? Mas espera o quê, afinal? Esperado o inesperado?? Mas de quê? Será a Felicidade? Mas o que éh felicidade?
Se for algo constante vivido plenamente, desconheço. O que tive até hoje foram alegrias momentâneas. As vezes crio minha felicidade em cima de suposições, pressentimentos, mas são reais dentro dela? Me sinto sozinha neste milésimo de instante, mas não me permito! Qtas e qtas vezes me vi sozinha em Fortaleza, Sul, Sampa, mesmo rodeada de pessoas, mas não em sintonia! Deveria ter acostumado-me a essa situação, gosto de minha companhia, mas as vezes sinto desejo de dividir-me com alguém para que eu possa sentir saudades de mim mesma! O que estou a escrever? Saudades de mim mesma?
Minha palma da mão coça, dizem que éh grana chegando, dou uma batidinha nela, fecho rapidamente e coloco no bolso... imaginário, vestido sem bolso! Acendo outro inimigo, irmão de muitos que presenciaram estas linhas. Estou tremendo, seguro a taça com um certo balanço. Inspiração desenfreada! Acho bom!
Quase 5:30 da tarde. Nem vi o tempo. Aliás, como se vê o tempo? Pelo relógio? Tempo humano este!
Pelos ponteiros ou pelos momentos? Depende do almático... isso eu Sei!!
kS 18-07-08
Quero lavar a alma. Como se lava a alma? Penso que éh com as próprias lágrimas. Água e sal. Preciso lavar minha alma. Estou a carregar um turbilhão de coisas que preciso me desfazer, não me servem, incompatibilidade pressentida, mas não ouvida! Preciso jogar ao léu, depois novos ares. E enqto penso nisso, o sol esquenta meu braço direito e o bus segue seu percurso e paro para observar o mundo lá fora dando uma pausa na escrita, tantos transeuntes, miscigenação que admiro. Tantos problemas, angústias que noto em olhares que entregam. Não vejo ninguém lendo, fico triste, só pessoas olhando em seus relógios, todas... quase uma sincronia criada. Que vontade de descer e sentar num banco, me entregar ao sol por completa e acender um inimigo. Preciso mudar minhas feições internas... enqto viajo nesse pensamento, noto uma senhora negra bem bonitinha sentada num dos bancos do outro lado do corredor, do meu lado esquerdo a observar-me! Me olha com insistência e ela veste azul, toda de azul, conjunto azul, não tenho dúvidas que gostas desta cor. Penso no que ela poderia estar pensando, imagino vários pensamentos. Mas, acabo voltando a mim e enqto passo pela praia de Botafogo, vejo o Pão de Açucar e penso que não conheci ainda, aindA!! Mas, conheci o Cristo, num final de tarde nublado, tão nublado que não vi sua face! Agora vejo árvores, muitas, me alegram, ela é explendidamente perfeita! Estou começando a vida novamente e em cada curva que o bus faz é uma curva dentro de meus pensamentos... muitos! Estou em outro estado, mas neste pretendo ficar, me vi aqui num relance de questão de segundos numa tarde do ano de 1987 qdo morava em Sampa, estranho tudo isso! E AquI estou!
... Pouco tempo depois.
Eu e meus pensamentos estamos sentados numa cervejaria no centro da cidade chamada "Devassa". Aonde eu chegarei com meus pensamentos, com esses escritos? No meu mais profundo Eu? Nos meus Eus talvez? Já estou nele!
Começei a ler Clarice, tirando o Deus dela que não éh o mesmo que o meu, tivemos vestígios semelhantes. Quero citar depois as estrófes que sutilmente abalaram-me!
...
Abro o livro "Água Viva" e já na primeira página a palavra "Desconhecido" me assusta! Na contra capa outra "avessa". Senti sua viscerabilidade profundamente intensa. Senti um certo medo misturado com euforia e continuando a ler me perdi em seus devaneios, semelhantemente a mesma forma de monólogo d'alma... de perguntar-se e se auto-responder. E lendo-a sinto que Cecília sente ciúmes, um certo abandono, por que penso isso? Que pensamento estranho esse? Sou muito almática, tudo que acontece principalmente diferente ao trivial associo como "um sinal".
Ontem tive uma idéia, no meu instante derradeiro de ausência de carinho almático, me veio a idéia de um Doc., sobre "aluguel de carinho" em seus vários contextos. Meu Deus, onde chegamos? Alugar carinho!
Sentada aqui, em meio aos ruídos da vida urbana central diurna, buzinas, pessoas conversando à mesa ao lado, motos, um som agradável quebra o ambiente, jazz. Prefiro blues, mas aceito de bom grado. Quero criar, preciso começar a roteirizar minhas idéias, mas antes preciso lavar a alma. Observo os transeuntes, gosto de observar as expressões dos andantes, as muitas e várias. Por um instante viajo no nada, no nada interno, fixo meu olhar numa planta que está à minha frente, tento não pensar em nada e entrego-me aos sons externos. Vejo-me um corpo almático em meio a estranhos, seres iguais a mim, mas estranhos. Sinto falta de alguma coisa, falta não, falta éh meio estranho, remete a sentir a ausência de alguma coisa, boa ou ruím, mas que por rotina estava ali, como um objeto que ficava certeiro em tal lugar e que não está mais. Sinto Saudades de alguma coisa que não sei o que éh. Como se já tivesse tido/vivido essa "coisa" e não estou tendo nesse momento. Nem eu me entendo as vezes! Pareço um ser em desvario a buscar respostas pra tudo, será que tudo tem respostas? Ih começou...
Mas o que seria almática? Essa palavra veio em meu pensamento e não quer mais sair. Nem sei se existe essa palavra, mas para mim existe! Me sinto uma estranha aqui no Rio em algumas vezes, sem minha família espiritual, mas sei que não estou sozinha, tenho outra alma comigo, sintonia viva! Sinto necessidade de conversas profundas, trivialidades já acontecem no meu dia-a-dia. Preciso de mais. Preciso divulgar a alma, necessito trocar impressões almáticas. O tempo passa tão ligeiro qdo estamos em processo almático. Preciso libertar-me de minhas próprias paredes, gosto de Portas. Minha exôtica e simples porta! Chega de portas marrons, brancas, beges e pretas. Viva as Portas! As diferentes!
Quero alma, alma, alma, sede de alma. O cotidiano é enfadonho por demais, quero o outro lado. O belo! O não objeto, o esquecido, o não lembrado, o "não" conhecido, o meu desconhecido! Tenho vagas lembranças dele neste hoje, eles se mesclam entre Idade Média e uma floresta imensa, sempre a mesma, e eu adentro-a... minha casa! Meu lugar. Quem éh minha alma?? Sei por que estou aqui? Não sei o que devo fazer! ...
Conversas ocas, trocas de idéias vazias na mesa ao lado. Guris a discutirem assuntos banais em torno de uma faculdade. Um gurizinho em meio aos transeuntes passa ao lado da mesa onde estou sentada, olha-me curioso nos olhos, desce o olhar...vê o caderno e os mesmos olhos sorriem pra mim. Garoto esperto... penso!
Pessoas apressadas, os únicos parados em pé são os guardas/vigias. Eles tb observam os transeuntes, com os seus pensamentos, mas observam... e eu observo-os a observarem e tento ler o que eles pensam! E enqto observo, noto que alguém da mesa ao lado está me observando. Correntes de observações. Penso no que eles talvez estão a pensar ao me ver a escrever freneticamente, sem parar e com lápis de bichinhos. Ah... não me interessa tb! E o jazz continua...
Preciso fazer o meu quadro da visão, aliás, preciso fazer tantas coisas que vou adiando, não estou almaticamente bem! Concluo... que éh isso que vem travando. Estou travada! Só os dedos e a mente a funcionar. Ontem, lavei os olhos.. e foi tão profundo que chegaram a reclamar, depois a alma agradeceu-os. Agradecimentos internos me interessam, me fazem bem!
Paro de escrever um pouco
.
Pelo menos com os dedos. Mas, eles não cansam, coçam! Tinha parado de escrever, mas aqui estou eu, num intervalo inexistente. Não consigo! Olho pro lápis de bichinhos, sorrio para ele. Ele entende... nos entendemos perfeitamente!! O seu rival éh a caneta. Prefiro grafitte. Auto-sustentável. Saudades de minha lapiseira verde! Comprarei outra lapiseira verde carioca.
Chamo o garçom, peço mais um chop e brindo com o desconhecido! Estou sozinha metaforicamente falando. Etu, Deus, meus devaneios. Não... não estou sozinha. Converso comigo mesma. Trocamos altas idéias! A ponta do lápis tá terminando, mas ainda dá p escrever. Enqto houver ponta, estará a seguir meus pensamentos e vou registrando-os. O Segredo é revirar a alma, não camuflá-la, assim éh viver para a Kuki! Vivo buscando o que eu nem sei ao certo, mas busco todos os dias... éh como se algo estivesse iminente, prestes..., mas passam se anos, dias e continuo a esperar o não idéia do que seja. Será que todo ser humano espera como eu? Mas espera o quê, afinal? Esperado o inesperado?? Mas de quê? Será a Felicidade? Mas o que éh felicidade?
Se for algo constante vivido plenamente, desconheço. O que tive até hoje foram alegrias momentâneas. As vezes crio minha felicidade em cima de suposições, pressentimentos, mas são reais dentro dela? Me sinto sozinha neste milésimo de instante, mas não me permito! Qtas e qtas vezes me vi sozinha em Fortaleza, Sul, Sampa, mesmo rodeada de pessoas, mas não em sintonia! Deveria ter acostumado-me a essa situação, gosto de minha companhia, mas as vezes sinto desejo de dividir-me com alguém para que eu possa sentir saudades de mim mesma! O que estou a escrever? Saudades de mim mesma?
Minha palma da mão coça, dizem que éh grana chegando, dou uma batidinha nela, fecho rapidamente e coloco no bolso... imaginário, vestido sem bolso! Acendo outro inimigo, irmão de muitos que presenciaram estas linhas. Estou tremendo, seguro a taça com um certo balanço. Inspiração desenfreada! Acho bom!
Quase 5:30 da tarde. Nem vi o tempo. Aliás, como se vê o tempo? Pelo relógio? Tempo humano este!
Pelos ponteiros ou pelos momentos? Depende do almático... isso eu Sei!!
kS 18-07-08
domingo, 10 de agosto de 2008
Hoje seria só o hoje
mais um hoje dentro de incontáveis hoje
mas hoje inicía-se o Hoje de todos os amanhãs
sinto-me em estado difuso, dentro de meu próprio silêncio
Escuto-me!
Alma nua, hospede de mim mesma
por que não me conformo com os fatos?
modi-recrio alguns a minha maneira
e assim sinto-me abraçada e a alma
a sorrir com mil bocas
E hoje... hoje eu amanheci!
kS 10-9-2008
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